quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Videos de Tango...

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 Confira nosso vídeo. Apresentação de Tango com Renato Mota e Simone Oliveria


 Confira nosso vídeo! Apresentação de Tango com Renato Mota e Simone Oliveria

O Tango é mais do que simplesmente uma postura precisa e um passo estável. Foi desenvolvido na Argentina e no Uruguai no século XIX. A dança Tango resulta da fusão de música européia, africana e gaucha. Naquele tempo, as pessoas começaram a sentir o Tango sob a pele. 
O Tango é uma forma de estar na vida, uma linguagem da alma.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Veja os melhores lugares para dançar tango em Buenos Aires.

Veja os melhores lugares para dançar tango em Buenos Aires.

A verdadeira essência do tango não está nas casas de shows, mas nos bailes e até nas ruas. No bairro de La Boca é comum ver casais dançando em plena via pública.

No final do século 19, imigrantes europeus, descendentes de escravos e habitantes da região do Rio da Prata criaram um ritmo musical que embalava uma dança ao mesmo tempo dramática e sensual:


O tango. Mal sabiam eles que o estilo se transformaria no maior símbolo da cultura argentina.
No começo, os bailes de tango só aconteciam nos bairros de baixa renda, em casas de shows e prostíbulos. Nessa época era muito comum homens dançarem entre si, por isso muitos passos são com os rostos virados. A situação, no entanto, começou a mudar na década de 1910, quando o ritmo chegou à Europa, levado por argentinos e uruguaios (outro país onde o tango é tradicional) radicados em Paris. A partir de então, os lugares para dançar esse estilo de música se multiplicaram por Buenos Aires, e hoje estão por toda a cidade.

Conhecidos como milongas, esses bailes preservam a verdadeira essência do tango. Ao contrário das casas de shows para turistas, são frequentados pelos próprios portenhos, e quem quer realmente viver a experiência dessa dança única precisa, pelo menos, arriscar alguns passos nesses locais.
É quase impossível caminhar pela capital sem ver ou ouvir tango. Antigamente, a avenida Corrientes concentrava as principais casas, mas hoje elas estão, sobretudo, nos bairros de San Telmo e Palermo. Além disso, no tradicional bairro de La Boca é comum ver casais dançando em plena rua ou na porta de bares e restaurantes. Veja a seguir uma lista dos melhores lugares para dançar tango em Buenos Aires:

La Viruta  
Calle Armenia, 1366 - Palermo
00xx 54 11 4774-6357 / 4779-0030

Bendita Milonga     
Calle Perú, 571 – San Telmo     
00xx 54 11 4560-1514

Parakultural     
Avenida Raul Scalabrini Ortiz, 1331 – Palermo     
00xx 54 11 4832-6753

Nuevo Chiqué     
Calle San José, 224 – San Telmo     
00xx 54 11 15 5137-9061

Flor de Milonga
Avenida Independencia, 572 – San Telmo     
00xx 54 11 15 5051-5801

TangoLab     
Avenida Córdoba, 5064 - Palermo     
00xx 54 11 15-5061-3215

Entre Tango y Tango
Calle Humberto I, 1462 - 1° piso – San Telmo
00xx 54 11 4140-3570, 4865-5992

Garufa Tango Club
Avenida Independencia, 572 – San Telmo  
00xx 54 11 4931-7977, 15-6475-3435

Veja os melhores lugares para dançar tango em Buenos Aires.

Buenos Aires: uma cidade apaixonante,  a Paris da América Latina
Referencia: Portal Terra
http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/turismo-de-negocios/buenos-aires/veja-os-melhores-lugares-para-dancar-tango-em-buenos-aires,600966345fe7c310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html


sábado, 19 de julho de 2014

O tango é fruto do encontro de diferentes culturas musicais da Europa e da América...


A dança, assim como as demais manifestações artísticas, é uma via de expressão capaz de representar diferentes idéias. A cada novo tipo de dança, perpetuam-se valores que fazem de um determinado estilo dançante sinônimo de determinados sentimentos. Na Argentina, o tango tornou-se sinônimo de paixão, melancolia e tristeza. Conforme sentencia uma famosa expressão “o tango é um pensamento triste que se pode dançar”.  No entanto, ao contrário do que pensamos, o tango não “nasceu” triste e argentino.

Ao longo do século XIX, a jovem nação argentina incentivou a entrada de imigrantes europeus no país para que os mesmos pudessem ampliar a mão-de-obra disponível e, conforme relatos da época, “refinar” a cultura pelo contato com espanhóis, franceses, poloneses e italianos. Dos contingentes trazidos para ocupar novos postos de trabalho na Argentina, formou-se uma imensa população masculina que deixava a família para tentar a sorte em terras estrangeiras. Em pouco tempo, o excedente populacional masculino possibilitou a abertura de diversos prostíbulos no país.


De acordo com recentes pesquisas, no final do século XIX, só a capital Buenos Aires contava com mais de 200 casas de prostituição. A procura pelas prostitutas era tão grande que os homens faziam fila à espera de fácil prazer sexual. Foi quando, a grande circulação de pessoas nas casas de prostituição argentinas deu espaço para a encenação de números musicais enquanto os clientes esperavam a sua vez. Nesse instante, apareciam grupos que intercambiavam suas distintas experiências musicais. A polca européia, a havaneira cubana, o candombe uruguaio e a milonga espanhola firmaram o nascimento do tango argentino.
Em seus primeiros anos, o tango era formado por um trio musical executante de ritmos mais acelerados e os passos de dança tinham muita sensualidade. Só mais tarde que os tangos começaram a ganhar suas primeiras letras. Fazendo jus ao seu local de origem, as primeiras letras descreviam situações libidinosas sobre os prostíbulos e as meretrizes. Por isso, durante algum tempo, o tango era sinônimo de imoralidade. As pessoas de “boa índole” tinham verdadeira aversão à prática desse tipo de música dançante. No entanto, os imigrantes que voltavam para Europa tinham popularizado o estilo, principalmente na cidade de Paris.


Os diversos ataques contra o tango perderam força mediante a popularização e as transformações sofridas com a chegada do ritmo à Europa. Atacado ainda por religiosos, o tango chegou a ser dançado para o papa Pio X, para que o mesmo julgasse suas características. Aprovado por Vossa Santidade e influenciado pela escola européia, o tango começou a ganhar um ritmo mais lento e passos mais cadenciados. No início do século XX, as letras começam a incorporar temáticas para fora do prostíbulo. Tempos depois veio a ser considerado uma expressão típica artística de “todos” argentinos.
Saindo dos prostíbulos para os salões de festa, o tango alcançou sua máxima popularização com o estrondoso sucesso do cantor Carlos Gardel. Sendo conhecido como uma dos mais famosos cantores de tango, Gardel mostrou sua música nos palcos e internacionalizou sua arte com a gravação do filme “El Dia Que Me Quieras”. Ainda hoje, o tango é uma das expressões artísticas mais conhecidas na Argentina e seus espetáculos atraem turistas de todo o mundo.


Referencia: R7 Portal da Educação 

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/historia-do-tango.htm

Emocione seus convidados com uma belíssima apresentação de Tango

Emocione seus convidados com uma belíssima apresentação de Tango
Com Renato Mota e Simone Oliveria

Latitudes africanas del tango...

Latitudes africanas del tango es otro de los libros que Néstor Ortiz Oderigo dejó inédito. Escrito en 1988, nos introduce en el tema quizá más controvertido de la identidad argentina: la prosapia negra del tango.Para nuestro orgullo blancoeuropeo representa una piedra en el zapato, una mancha congénita que ha intentado eliminarla u ocultarla. Queriendo explicar su prosapia negra, analiza cuestiones de otras músicas afroamericanas como el jazz, contemporáneo al tango y en cuya génesis la participación negra no tiene discusión. Oderigo fue el primero que nos enseñó a “pensar en tres” –orígenes,blancos y negros– nuestra cultura cuando, con suerte, se “pensaba en dos”, pues el monopolio de la patria blanca apenas dejaba algún resquicio a lo aborigen y lo negro no era más que un capítulo de escasos renglones y situado siempre en el período colonial. Argentina no fue ni es el país blancoeuropeo que imaginaron nuestros abuelos sino parte indisoluble de afroamérica. No nos diferenciamos por no poseer población negra sino por no asumirla como parte de nuestra identidad y no le estamos reconociendo el lugar y los méritos que le corresponden.